segunda-feira, 26 de abril de 2010

Violência no lar

Por muito tempo o lar tem sido considerado o abrigo seguro da pessoa. Este quadro idílico, porém, está mudando rapidamente. A violência na família, incluindo abusos praticados contra crianças, o espancamento do cônjuge e homicídios são manchetes em todo o mundo.
Por exemplo, “pelo menos 750.000 crianças, na Grã-Bretanha, podem sofrer traumas duradouros por terem ficado expostas à violência doméstica”, diz o periódico Manchester Guardian Weekly. Este relato baseava-se numa pesquisa que notou também que “três de cada quatro mulheres entrevistadas disseram que seus filhos tinham presenciado incidentes de violência e que quase dois terços dos filhos viram a mãe ser espancada”. De forma similar, segundo o periódico U.S.News & World Report, a Consultoria Para Crianças Vítimas de Maus-Tratos e Negligência dos EUA calcula que “2.000 crianças, na maioria de menos de 4 anos, morrem cada ano às mãos de pais ou de guardiães”. Este número é superior ao das mortes causadas por acidentes de trânsito, por afogamento ou por quedas, diz o relatório.
A violência doméstica inclui também maus-tratos infligidos ao cônjuge, abrangendo desde empurrões ou sacudidas, até bofetadas, chutes, sufocamento, espancamento, ameaças com faca ou revólver, ou mesmo a morte. E hoje em dia, esta forma de violência é praticada por ambas as partes. Um estudo verificou que, dentre os relatos de violência entre os casados, cerca de um quarto dos casos são originados pelo homem, outro quarto, pela mulher, e o restante pode ser descrito melhor como brigas em que ambos têm culpa.

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