quinta-feira, 22 de abril de 2010

Maior Temor do Crime




O aumento do crime, porém, pode ser detectado por outras coisas, além de pelas estatísticas. Conforme também observa o Secretário-Geral Waldheim: “Como a pobreza, a ignorância e a subnutrição, [o crime] é mais sentido do que registrado.”

Em outras palavras, as pessoas estão com medo. “O medo, que as favelas e até mesmo os distritos de classe média dos Estados Unidos têm conhecido por anos, agora abala os nervos nos . . . ‘bons’ quarteirões da área superior da Zona Oeste” da cidade de Nova Iorque, afirma o National Observer.

O medo atual do crime é compreensível, pois não só aumenta, mas também se intensifica, se endurece. “A grande mudança quanto a dez anos atrás”, afirma o Tenente de Polícia de São Francisco, W. Koenig, “continua a ser de sua virulência”. Concorda o Ministro do Exterior inglês, Sir Alec Douglas-Home: “Esta violência sem sentido contra pessoas inocentes é uma terrível característica dos tempos em que vivemos.”

Não se teme apenas pelas vidas, mas também pelas propriedades. As vítimas dos crimes sabem que, com demasiada freqüência, os roubos são acompanhados de desnecessária destruição. As estatísticas oficiais de danos causados por roubos amiúde não incluem o custo dos danos causados à propriedade da vítima. Desnecessária destruição de arquivos e registros já afundou muitas firmas. Os criminosos, por vezes, incendeiam de propósito as casas ou as firmas, depois de as roubarem.

Grande parte do crime se centraliza nas grandes cidades. Em Washington, D. C., EUA, os congressistas, as autoridades do Pentágono, e até os próprios secretários pessoais e de imprensa do presidente Nixon já foram roubados. Com um humor que revela alguma verdade, certo escritor, cuja base está em Washington, afirma: “Há motivo de se crer que o Governo dos E.U.A. gostaria de enrolar o Capitólio, a Casa Branca e o Monumento a Lincoln e mudar-se para Easton”, Pensilvânia, nos subúrbios chiques.

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