Para complicar ainda mais a questão, estudos sugerem que, nos Estados Unidos, a taxa de assassinatos não cometidos com armas de fogo é maior do que a taxa total de assassinatos de muitos países europeus. E em alguns países as taxas de assassinatos não cometidos com armas de fogo são maiores do que as taxas totais de assassinatos dos Estados Unidos.
É comum usar — para o bem ou para o mal — estatísticas para apoiar determinado ponto de vista. E na questão do controle de armas, parece que para cada argumento há um contra-argumento aparentemente plausível. Trata-se de uma questão complexa. Os especialistas em geral concordam, porém, que muitos fatores, além da posse de armas, exercem impacto sobre as taxas de homicídio e de criminalidade.
A poderosa Associação Nacional de Fuzis, dos Estados Unidos, freqüentemente diz: “Armas não matam pessoas; pessoas matam pessoas.” Segundo esse conceito, a arma, embora projetada para matar, não mata por si só. Alguém tem de puxar o gatilho, intencional ou acidentalmente. É claro, alguns afirmariam, que as armas tornam mais fácil para as pessoas matar outras pessoas.
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