quinta-feira, 22 de abril de 2010

Conceito Realístico da Polícia

Alguns afirmam que uma das razões principais de o crime florescer é que a polícia é corruta. Como evidência, talvez citem o relatório que, dentre 51 policiais de Nova Iorque a quem se entregaram carteiras “perdidas” e se solicitou que as devolvessem, quinze embolsaram o dinheiro que havia dentro delas. (Times de Nova Iorque, 17 de novembro de 1973) No entanto, veja as coisas na seguinte perspectiva:

Sabia que, quando se fez um teste similar mais tarde entre nova-iorquinos escolhidos a esmo, quarenta e duas dentre 50 pessoas ficaram desonestamente com o dinheiro? Assim, em grau considerável, a polícia simplesmente reflete os padrões da sociedade de que faz parte, não reflete? Quanto ao suborno, não é o público que o oferece à polícia?

Não tento justificar a desonestidade policial. Mas, é bom obtermos o quadro completo. Admitidamente existe alguma corrução. Mas, na realidade, não fazemos nós, policiais, muito para impedir o crime? Não ficam as pessoas mais inclinadas a obedecer à lei quando nos vêem por perto?

Lembre-se do que aconteceu em 1969 quando 3.700 policiais de Montreal, Canadá, entraram em greve. O crime aumentou a tal grau que os líderes governamentais disseram que a cidade estava “ameaçada pela anarquia”. E, creia-me, seria pior em Nova Iorque. Sem a polícia cumprindo seu dever, os nova-iorquinos fariam melhor em levantar barricadas em suas casas. Seria impossível de se viver na cidade!

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