sexta-feira, 23 de abril de 2010

APRENDA A AGIR COM DISCRIÇÃO

Diná deixou de agir com discrição. A Bíblia diz que ela “costumava sair para ver as filhas do país”. (Gên. 34:1) Os habitantes de Canaã eram pessoas imorais, sendo evidentemente comum a prostituição. (Gên. 34:31; 38:21) Parece que Diná não tinha nada que estar sozinha entre eles. É provável que os pais a tivessem advertido quanto à associação com as moças do país. Se o fizeram, ela deixou de dar ouvidos, e isto a levou a dificuldades.

De modo similar, muitas jovens hoje são violentadas por se colocarem desnecessariamente em situações comprometedoras. Viajar de carona é uma. No condado de Multnomah, no Oregon, E. U. A., alegadamente uma pessoa por dia é estuprada. E mais da metade dessas vítimas são jovens que viajam de carona!

Muitos homens estão apenas procurando alguém com quem ter relações sexuais, e presumem que a mulher que pede carona, com efeito, está-se oferecendo para este propósito. Esta se tem tornado uma opinião bastante comum. Por exemplo, certo juiz da Califórnia, E. U. A., ao explicar porque uma condenação por estupro foi anulada, escreveu: “Não seria desarrazoado que um homem, na posição do réu aqui, cresse que a mulher [que pede carona] se empenharia em relações sexuais.” Tal idéia pode parecer insensível e errada, mas ilustra a realidade do mundo atual.

Embora o homem não tenha o direito de obrigar uma mulher a ter relações sexuais com ele, sob quaisquer circunstâncias, as mulheres precisam discernir como suas ações são vistas pelos homens. O filho do maioral, que violentou Diná, pode ter presumido que, Diná, por aventurar-se sozinha, era moça leviana. Pode ter concluído que suas visitas não eram simplesmente para ver algumas amigas, mas especialmente para vê-lo. De modo que pode ter achado que Diná realmente queria o que lhe aconteceu.

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