sexta-feira, 23 de abril de 2010

O atual mundo cruel

MARÍA tinha 64 anos e morava sozinha. Foi encontrada morta em casa, espancada e estrangulada com um fio de metal.

Uma multidão enfurecida espancou três policiais, acusando-os de seqüestrar dois menores. Os agressores jogaram gasolina em dois dos policiais e atearam fogo, matando-os. O terceiro conseguiu escapar.

Um telefonema anônimo levou a uma descoberta terrível. Os corpos de quatro homens que estavam de férias na região foram desenterrados de um terreno. Eles haviam sido vendados e tiveram as mãos amarradas. A autópsia revelou que foram enterrados vivos.

Essas atrocidades não são cenas de violentos e cruéis filmes de terror. São casos reais que não muito tempo atrás foram manchetes num país latino-americano. Mas esse país não é de modo algum uma exceção no mundo de hoje.

Atos de crueldade se tornaram rotina. As ocorrências de bombardeios, ataques terroristas, assassinatos, assaltos, tiroteios e estupros são apenas uma pequena fração de tais incidentes cruéis. Vez após vez saem na mídia relatos vívidos sobre atrocidades, e muitos não ficam mais chocados com tais crueldades.

Você com certeza se pergunta: ‘O que está acontecendo com este mundo? Será que não existe mais consideração pelos sentimentos dos outros e respeito pela vida?’ Por que temos de viver num mundo assim?

Considere agora o caso de Harry, que tem 69 anos e teve câncer. Sua esposa sofre de esclerose múltipla, mas seus vizinhos e amigos os ajudam prontamente. “Não sei o que seria de nós sem a ajuda deles”, diz Harry. No Canadá, onde ele mora, um estudo mostra que mais de 50% dos cuidadores de idosos ajudam pessoas com as quais não têm relação de parentesco. Sem dúvida, você conhece pessoas comuns que costumam mostrar bondade e presteza. Sim, os humanos têm o potencial de ser compassivos e bondosos, em vez de cruéis.

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