sexta-feira, 23 de abril de 2010
O PROCEDER MELHOR E MAIS APROPRIADO
Acima de tudo, não deve deixar-se intimidar. Logo de início, deve deixar entendido que sob circunstância alguma permitirá relações. Representantes do jornal Star, de Toronto, após consultarem diversos centros de crise do estupro, nos Estados Unidos e no Canadá, surgiram com este tema em comum:
“O momento mais decisivo, quando se depara com um estupro, é o primeiro minuto. Se a mulher não lutar física e mentalmente a esta altura, suas chances de impedir a agressão sexual diminuem progressivamente.”
O Centro de Crise do Estupro, de Cleveland, E. U. A., explicou:
“O estuprador verifica primeiro a vítima para ver qual será provavelmente a atitude dela. Ele não quer dificuldades; quer intimidar a mulher quietamente. Quanto mais medo a mulher aparentar, mais vulnerável será ao ataque. Quanto mais ela permitir que o encontro se prolongue, em maiores dificuldades estará.”
Portanto, a moça supracitada deveria ter-se oposto imediatamente à ameaça de estupro, de maneira firme e absoluta, não como alguém passivo, hesitando em reagir. Poderia ter dito algo neste sentido: “O que acharia se isto estivesse acontecendo à sua própria filha? Sabe, alguns acham que sua filha e eu somos muito parecidas.”
Mesmo que tal tentativa não detenha a agressão, se ela demonstrasse ser desde o início oponente difícil e agressiva, sem dúvida, o estupro poderia ter sido evitado. Susan Brownmiller, destacada porta-voz no assunto de estupro, explicou:
“Os estupradores ganham coragem à medida que o encontro prossegue. Isto realmente acontece. Na maioria dos casos, o agressor começa com menos segurança do que a vítima talvez acredite. Se ele notar que apavorou completamente sua vítima, ganhará mais confiança.”
Lá em setembro de 1974, a revista Despertai! descreveu como certo homem, com revólver, manteve presas duas Testemunhas de Jeová num quarto de hotel. Quando ele procurou abrir o fecho ecler da blusa duma das moças, ela exclamou: “Não! Não! Isso não!” Disse-lhe que se tocasse nela, ela gritaria como ele nunca tinha ouvido alguém gritar antes. Explicou que, se não gritasse, estragaria sua relação com Deus e a congregação cristã. (Veja Deuteronômio 22:22-29.) Sua firme exigência: “Não me toque nem chegue perto de mim”, manteve-o afastado.
Esta mulher fez a coisa biblicamente apropriada, o que é realmente a melhor coisa a fazer. A mulher cristã está sob a obrigação de resistir, pois está envolvida a questão da obediência à lei de Deus de 'fugir da fornicação'. (1 Cor 6:18) De modo algum seria apropriado que ela se submetesse voluntariamente a ser estuprada.
Portanto, pode-se aprender muito, com respeito a evitar o estupro, das experiências tanto daquelas dos antigos tempos bíblicos como das pessoas que vivem atualmente. Visto que o estupro é em alguns lugares o crime de mais rápido aumento, é deveras sábio que as mulheres pensem sobre o que podem fazer para resistir.
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