sexta-feira, 23 de abril de 2010

Que Dizer da Reabilitação?

Certa manchete em The National Observer, de 4 de Janeiro de 1975, dizia: “Depois de 150 Anos de Tentativas de Reabilitar Criminosos, até mesmo os Reformadores Admitem que . . . A REFORMA É UM FRACASSO.”

Comentou Science: “A desilusão com a ‘reabilitação’, pelo menos em suas formas atuais, tem sido tão profunda que tem feito com que muitos cientistas sociais e penalogistas de destaque abandonassem filosofias prezadas, em questão de alguns anos.” — 23 de maio de 1975.

Concluiu Newsweek: “O crescente consenso entre os profissionais carcerários parece ser que . . . a função essencial dum sistema carcerário tem de ser o castigo pelo confinamento do criminoso e a proteção da sociedade das más ações dele.” — 10 de fevereiro de 1975.

Como morador da cidade de Nova Iorque, estou inteiramente a favor duma ênfase renovada sobre a proteção da sociedade contra os criminosos. O prefeito de Wilmington, Delaware, Thomas Maloney, infelizmente foi exato, ao dizer: “Os cidadãos são agora prisioneiros em seus lares, tendo correntes, fechaduras, barras e grades, enquanto os criminosos estão do lado de fora, andando às soltas.”

Muitos aplaudiriam a mudança da preocupação primária para que fosse sobre os direitos que têm as pessoas acatadoras da lei que são vítimas do crime. Parece claro que o fracasso em tornar os malfeitores responsáveis pelos seus atos só os tem tornado criminosos mais empedernidos. Naturalmente, isto suscita uma grande questão: É possível castigar o crescente número de malfeitores por meio de sentenças de prisão?

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