sexta-feira, 21 de maio de 2010

Ruptura da vida familiar

Um redator de Despertai! perguntou a Marianito Panganiban, porta-voz do Departamento Nacional de Investigações das Filipinas, a respeito da formação dos que cometem crimes extremos. Ele comentou: “Eles vêm de famílias desfeitas. Carecem de cuidados e de amor. A fibra moral dessas pessoas entra em colapso, por lhes faltar orientação e, assim, se desencaminham.” Muitos pesquisadores afirmam que relações familiares péssimas e um histórico de violência na família são comuns entre criminosos agressivos.

O Centro Nacional de Análise de Crimes Violentos, dos EUA, publicou um relatório alistando fatores que poderiam identificar jovens com potencial de cometer crimes de morte na escola. Estão incluídos os seguintes fatores familiares: relação pai—filho conturbada, pais incapazes de reconhecer problemas nos filhos, falta de achego, pais que estabelecem poucos (ou nenhum) limites para a conduta dos filhos e crianças extremamente retraídas, que levam uma vida dupla, ocultando dos pais uma parte de sua vida.

Muitas crianças hoje são vítimas da ruptura familiar. Outras têm pais que dispõem de pouco tempo para elas. Milhares de jovens cresceram sem orientação moral e familiar adequada. Alguns estudiosos acham que situações assim podem produzir crianças que não desenvolvem a capacidade de interagir com outros, o que lhes facilita cometer crimes contra o próximo, muitas vezes sem remorso.

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