sexta-feira, 21 de maio de 2010

Aja rápido

Não é possível prever todas as situações que podem levar ao estupro. Sem querer, você talvez fique a sós com um estranho que é mais forte do que você e queira forçá-la a ter relações sexuais. Que fazer?

Aja rápido, e lembre-se do seu objetivo: escapar. O estuprador muitas vezes testa a vítima antes de decidir atacar, de modo que é importante frustrar seus planos assim que seja possível, antes que ele ganhe suficiente confiança para agir. Especialistas em estupro sugerem duas linhas de ação: resistência passiva ou resistência ativa. Você pode tentar primeiro a resistência passiva e, se falhar, mudar para a resistência ativa.

A resistência passiva pode incluir qualquer coisa, desde ganhar tempo conversando com o estuprador até fingir que tem uma doença sexualmente transmissível, ou ainda vomitar no agressor. (Compare com 1 Samuel 21:12, 13.) “As táticas são limitadas apenas pela imaginação da pessoa”, escreveu Gerard Whittemore em seu livro Segurança Para Mulheres — Manual de Sobrevivência Urbana (em inglês).

As táticas passivas — que incluem tudo, menos agredir fisicamente o estuprador — requerem raciocínio claro e devem ser elaboradas para distrair ou acalmar o agressor. Se sua resistência deixa o agressor mais irado e violento, tente outra coisa. No entanto, não permita que ele a force a ir para um lugar mais isolado enquanto você estiver pensando. E lembre-se de uma das formas mais eficazes de resistência passiva — gritar. — Compare com Deuteronômio 22:23-27.

Outra opção é reagir com rejeição e convicção. Diga ao agressor em termos bem claros que não se sujeitará aos seus desejos. Diante duma tentativa de estupro em encontro, você pode recorrer à tática de choque, que é dizer o que o ataque na verdade é. Gritar: “Isto é um estupro! Vou chamar a Polícia!” talvez faça com que o estuprador em potencial pense duas vezes antes de prosseguir.

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