sexta-feira, 21 de maio de 2010

A corrida armamentista

— O que produz?

—Será preciso uma ação divina para terminá-la?

Do correspondente de “Despertai!” no Suécia

A ATENÇÃO do mundo se focalizava em Viena, Áustria, durante três dias de junho de 1979. Dois homens, cercados de assistentes, encaravam sobriamente um ao outro, tendo maciça mesa de 8 metros de comprimento no meio. Assinaram, por fim, um tratado que dizia “reduzir substancialmente os perigos do holocausto nuclear” — o temível clímax da corrida armamentista da atualidade.

Estes homens, Leonid Breznev, da União Soviética, e Jimmy Carter, dos Estados Unidos, representavam os primeiros colocados na corrida armamentista internacional que, nos anos recentes, tornou-se veloz como um relâmpago e criou hediondos meios de destruição em massa. Mais de US$ 400 bilhões por ano são consumidos nos gastos militares. Cerca de 26 milhões de pessoas, em todo o mundo, fazem parte das forças armadas.

O tratado assinado em Viena foi rotulado por Carter como “o tratado mais pormenorizado, de maior alcance e mais abrangente na história do controle armamentista”. Será que finalmente acabará com a louca corrida armamentista? Não! Este não é nem sequer seu propósito declarado. O Tratado de Limitação das Armas Estratégicas (amplamente conhecido como SALT-II) só limita basicamente um determinado número de certos tipos de armas, consideradas vitais no caso duma guerra intercontinental. E tais limites são consideravelmente superiores ao que ambos os países já atingiram. Assim, trata-se realmente de novos alvos a alcançar.

Há sete anos atrás, estes mesmos governos assinaram um acordo que limitava, entre outras coisas, o número de lançadores de mísseis. Com que resultado? Ambas as potências, segundo o Times de Nova Iorque, “aprenderam a tornar obsoleta tal limitação por colocarem uma carga inteira de armas em cada lançador”. A notícia concluía: “O fato é que o tratado [de 1979] não impede que nenhum dos lados construa qualquer arma que se interessar realmente em construir.”

Embora muitos achem que algum controle é melhor do que nenhum, serão tais tratados de limitação de armas realmente a solução para tal problema? Será que as nações, por si mesmas, deixarão de estocar armas? Ou será necessária a ação de uma fonte superior ao homem? Sim, será necessária a ação divina? Pense nestas perguntas, ao recapitularmos o que as nações já desenvolveram no sentido de armas estratégicas, e o que estão agora imaginando.

Nenhum comentário: