segunda-feira, 17 de maio de 2010

Quando assaltantes armados atacam

EM Ikoyi, uma área residencial privativa na África Ocidental, mansões tornaram-se fortalezas. Muitas têm muros de três metros de altura com ferros pontiagudos, cacos de vidro ou espirais de arame farpado em cima. Vigias controlam imponentes portões fechados com ferrolhos e trancas de ferro, correntes e cadeados. As janelas têm grades. Portões de aço separam os quartos do restante da casa. À noite, cachorros enormes — pastores alemães e rottweilers — são soltos de seus cercados. Luzes brilhantes afugentam a escuridão e sistemas de vigilância computadorizados soam um suave bip indicando que tudo está bem.

Ninguém duvida de que é preciso tornar suas casas seguras. Manchetes de jornais lamentam: “Assaltantes armados saqueiam comunidade”; “Assaltantes mirins tornam-se incontroláveis”; e “Gangues de rua invadem [bairro] e espalham pânico”. Esta é a situação em muitos países. Como a Bíblia predisse, realmente vivemos em tempos críticos. — 2 Timóteo 3:1.

Os índices de crimes, incluindo assalto à mão armada, estão aumentando em todo o mundo. Os governos têm cada vez menos capacidade ou vontade de proteger seus próprios cidadãos. Em alguns países, a polícia, que leva uma desvantagem numérica e enfrenta criminosos com maior poder de fogo, está mal-equipada para atender às chamadas. A maioria dos observadores relutam em se envolver.

Sem poder contar com a ajuda da polícia ou do público, as vítimas têm de defender-se sozinhas. Um ancião cristão, que mora num país em desenvolvimento, disse: “Se você gritar por socorro, será aleijado ou morto pelos assaltantes. Não conte com a ajuda de ninguém. Se alguém o ajudar, muito bem, mas não espere que isso aconteça nem peça ajuda, porque fazer isso poderá apenas atrair mais problemas.”

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