sexta-feira, 21 de maio de 2010

Projetos Adicionais Para Destruição em Massa

Além de tudo isso, os homens ainda procuram novos meios de destruição em massa. O SIPRI declara no livro Weapons of Mass Destruction and the Environment (Armas de Destruição em Massa e o meio Ambiente): “Dá-se cada vez mais atenção à manipulação das forças geofísicas ou ambientais com fins hostil.” O relatório angustiante sobre tal pesquisa afirma que se sugere manipular a atmosfera com objetivos militares. Isto inclui interferir nas propriedades elétricas da ionosfera ou da troposfera a fim de perturbar as comunicações, os sistemas de radar, a navegação e os sistemas de orientação de mísseis do inimigo.

O relatório do SIPRI também sugere que técnicas para provocar furacões ou ciclones — ou para reorientar os naturais — tornariam disponível aos militares uma imensa força destruidora. Outro alvo militar é aprender a controlar os relâmpagos que se dirigem das nuvens para a terra, para usá-los em ataques.

A camada de ozônio da baixa estratosfera, e que nos abriga de perigosas doses de radiação ultravioleta, é também encarada como “arma” em potencial. Como assim? Um artigo no Times de Nova Iorque cita o Dr. Michael B. McElroy, da Universidade de Harvard, EUA, como dizendo que o elemento químico, bromo, parece ser tão eficaz como consumidor do ozônio que poderia ser utilizado como arma. Se injetado na estratosfera, causaria a depleção do ozônio, permitindo que a radiação ultravioleta atingisse o solo com intensidade suficiente para destruir as safras e tornar deficientes físicos os habitantes O relatório do SIPRI afirma: “Talvez já esteja dentro de nossa capacidade abrir uma ‘janela’ nessa camada de ozônio, sobre território inimigo, por injetar nele um composto de bromo através de liberações controladas, de um satélite em órbita.”

Até mesmo o solo poderia ser usado contra um inimigo. Exemplificando: caso uma região inimiga estivesse situada acima ou perto de algum lugar fraco na formação da crosta terrestre, poder-se-ia provocar um terremoto ali. Similarmente, vulcões “dormentes” situados em território inimigo poderiam ser estimulados a atividade destrutiva. Algumas formações terrestres poderiam ser bem adequadas para sofrerem perturbações, por meio de avalanchas ou deslizamentos de terra provocados.

O fogo também é um meio contemplado de destruição em massa. Grandes áreas de importância para o inimigo poderiam ser devastadas por incêndios iniciados por ações militares. Por meio do emprego de instrumentos incendiários de ação retardada, mas de alta eficiência, e de espalhadas minas contra tropas, o combate a um incêndio se tornaria virtualmente impossível

Provocar chovas ainda é outra arma ambientar já usada na guerra moderna. Na recente guerra da Indochina, aviões aspergiram as nuvens com agentes tais como iodeto de prata e iodeto de chumbo. As chuvas resultantes arruinaram as linhas de comunicação inimigas, prejudicaram as ofensivas inimigas, ajudaram as missões de bombardeio e criaram enchentes geralmente destruidoras.

A lista de armas do tipo “dia do juízo” é infindável, e isto apesar das conferências de desarmamento e dos acordos de paz. Não é óbvio que as nações jamais abandonarão por conta própria a corrida armamentista?

Quando os exércitos soviéticos invadiram o Afeganistão, toda a fanfarra sobre a assinatura do SALT-II acabou abruptamente sem que o tratado fosse ratificado Os Estados Unidos elevaram seu orçamento militar, e muitos receiam uma terceira guerra mundial.

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