segunda-feira, 17 de maio de 2010

Que Dizer da Defesa Pessoal?

Embora muitas vezes se advoguem as artes marciais, seu emprego na defesa pessoal contra criminosos não é endossado como opção para a maioria das pessoas. A publicação Violence—A Guide for the Caring Professions (Violência — Guia Para as Profissões Que Cuidam dos Outros), explica:

“Geralmente há pouco apoio para o ensino de complexas artes de defesa pessoal, não só porque o principal objetivo do treinamento é encarado como prevenção, mas também devido à freqüente falta de praticabilidade. . . . Ademais, tais procedimentos podem limitar-se, em sua aplicação, a ambientes como os espaços confinados, atravancados, e, não raro, envolvem o aprendiz em danos e ferimentos consideravelmente maiores, nos treinos, do que aqueles a que ele seria submetido em toda a sua vida profissional de risco de ataque.”

Em Self Defence in Action (A Defesa Pessoal em Ação), Robert Clark, treinador nacional da Associação Britânica de Jiu-jítsu, vai além, dizendo: “Como todas as coisas aprendidas pela primeira vez, elas [as artes marciais] exigirão grande dose de esforço inicial antes que o desempenho se torne automático e possa ocorrer sem esforço consciente. Quando atacado, você simplesmente não tem tempo de pensar com que golpes deve revidar tal ataque.”

O “Suzy Lamplugh Trust”, uma instituição de caridade criada em memória duma mulher de 25 anos que desapareceu misteriosamente no curso de seu serviço secular em Londres, em 1986, recomenda igualmente a defesa pessoal como último recurso.

Se as artes marciais não são a solução para combater um ato inesperado de violência, qual será a solução?

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