terça-feira, 1 de junho de 2010

Pare Onde Isso Levará

Não resta dúvida de que policiais, individualmente, foram culpados de corrupção, tratamento injusto ou até mesmo de atividades criminosas. Os agentes da lei admitem isso. Mas, o que aconteceria se todos os policiais fossem removidos do caminho na sociedade hodierna?

Um exemplo do que provavelmente aconteceria foi visto em Montreal, Canadá. Em 7 de outubro de 1969, os 3.700 agentes da lei de Montreal fizeram uma greve ilegítima de dezessete horas numa disputa salarial. O resultado foi a anarquia. Durante aquele período, houve uma onda atordoante de roubos, invasões de propriedades e outros crimes. Cerca de mil vitrines foram quebradas na parte central de Montreal. Centenas de lojas, grandes e pequenas, foram saqueada. O editor do Star de Montreal noticiou que a lição principal foi a de que todos os cidadãos de Montreal descobriram quão vulneráveis eram sem a proteção policial. Ninguém estava imune. Sofreram tanto os ricos como os pobres.

No entanto, isto não desculpa os policiais de sua responsabilidade de não abusar de sua autoridade. Quando uma comissão presidencial dos EUA investigou a violência nos campos, comentou que era ‘mandatório que a polícia se mantivesse calma e que seus superiores os ajudassem’.

Todavia, o maldoso escalonamento continua. Aqueles que têm queixas, reais ou imaginárias, não raro se vingam na polícia. A polícia, sendo composta de humanos, às vezes responde em crescente dureza, o que não raro faz com que os outros se tornem mais hostis para com ela. O resultado é crescente tendência para a anarquia.

Uma autoridade em Washington, D.C., concluiu: “A menos que se faça algo para inverter a atual tendência, este país vai ficar em guerra civil dentro de cinco a dez anos.” Observou que “as pessoas estão ficando cheias desta violência nas ruas” e que crescente número do público poderia ser provocado a ponto de aprovar o uso de força repressiva esmagadora. Se isso acontecer, o que resultará? A autoridade disse: “O que lhes restaria seria um estado fascista.”

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