terça-feira, 1 de junho de 2010

Ominosa Tendência

Nos poucos anos recentes, os EUA presenciam rápido crescimento do que tem sido chamado de “terrorismo”. Em uma cidade após outra, matam-se policiais a sangue frio. A forma de serem executados tais ataques mostra que diferem do tipo que resulta quando um policial prende um criminoso que então recorre à violência.

Por exemplo, certo policial de Sacramento foi morto quando ia em seu carro-patrulha, recebendo um tiro mortífero de um franco-atirador que usava um fuzil militar. Em São Francisco, uma delegacia de polícia foi alvo de bombas, que mataram um oficial e feriram oito outros. Três foram mortos em diferentes ocasiões, quando entregavam multas de trânsito; em cada caso, um assassino se aproximou do policial insuspeito enquanto ele anotava a multa e o matou com um revólver. Em West Philadelphia, um atirador penetrou na delegacia de polícia e meteu cinco tiros no sargento escrivão que estava sentado quieto.

Assim declarou um policial de Detroit: “É como estar numa guerrilha.” O Comissário de Polícia de Philadelphia, Frank Rizzo, disse: “Isto não é mais crime. Isto é revolução.” O vice-procurador-geral da Califórnia, Charles O’Brien, pontificou: “Os agentes da lei se tornaram alvo especial dos terroristas e anarquistas em nossa sociedade. . . . Acho isso muito atemorizante.” Chamou o “aumento fantástico” nos ataques de “perigo claro e atual para o governo dos Estados Unidos”. E o Senador James Eastland declarou: “Uma organizada ‘guerra contra a polícia’ ameaça minar a lei e a ordem nos Estados Unidos.” Adicionou: “Tais ataques deliberados são por demais difundidos, os incidentes são por demais numerosos, as táticas são parecidas demais para sugerir atos isolados de violência.”

Em Cairo, Illinois, o Chefe de Polícia Roy Burke disse, em setembro passado, que os franco-atiradores haviam baleado seu carro em seis diferentes ocasiões no ano. “Havia tantos furos no meu carro que eu tive que obter um novo”, disse. Daí, em outubro, de quinze a dezoito homens vestidos de roupas de trabalho do exército atacaram a delegacia de polícia de Cairo por três vezes em cerca de seis horas. No terceiro ataque, centenas de descargas de bala foram lançadas contra a delegacia. O Prefeito de Cairo, A. B. Thomas, declarou: “O que tivemos esta noite em Cairo foi a aberta insurreição armada.”

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