quarta-feira, 30 de junho de 2010

Criminosos por necessidade ou por escolha?

Será que o crime é a única escolha que alguns têm para sobreviver? “Eu encarava o crime como uma reação quase que normal, ou até desculpável, à esmagadora pobreza, à instabilidade e ao desespero que permeava a vida [dos criminosos]”, reconhece Samenow. Mas depois de fazer muita pesquisa ele mudou seu ponto de vista. “Os criminosos decidem cometer crimes”, ele concluiu. “O crime . . . é ‘causado’ pelo modo de pensar [da pessoa], e não pelo ambiente.” Ele acrescenta: “O comportamento é, em grande parte, produto da reflexão. Tudo o que fazemos é precedido, acompanhado e seguido pela reflexão.” Assim, ele chegou à conclusão de que os criminosos, em vez de serem vítimas, “faziam vítimas e haviam escolhido livremente seu modo de vida”.
A palavra-chave é ‘escolha’. De fato, uma manchete recente em um jornal britânico dizia: “O crime é a carreira que rapazes da cidade escolhem porque desejam melhorar de vida.” As pessoas têm livre-arbítrio e podem escolher que caminho querem seguir, mesmo em circunstâncias difíceis. Deve-se admitir que milhões lutam todo dia contra a injustiça social e a pobreza, ou talvez pertençam a famílias problemáticas; mas nem por isso se tornam delinqüentes. Samenow diz: “Os criminosos são a causa do crime — e não bairros ruins, pais incapazes . . . ou o desemprego. O crime é produto da mente humana e não o resultado das condições sociais.”

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