segunda-feira, 7 de junho de 2010

Leis morais

Exerce a lei bíblica alguma influência na sua família? Por exemplo, Levítico 18:6 diz: “Não vos deveis chegar, nenhum de vós, a qualquer parente carnal que lhe seja chegado, para descobrir a nudez. Eu sou Deus” Similarmente, a congregação cristã hoje aplica leis fortes contra todas as formas de abuso sexual. Quem abusa sexualmente de uma criança corre o risco de ser desassociado, ser expulso da congregação. — 1 Coríntios 6:9, 10.

Todas as famílias deviam conhecer e recapitular junto essas leis. Deuteronômio 6:6, 7 insta: “E estas palavras que hoje te ordeno têm de estar sobre o teu coração; e tens de inculcá-las a teu filho, e tens de falar delas sentado na tua casa e andando pela estrada, e ao deitar-te e ao levantar-te.” Inculcar essas leis significa mais do que ocasionalmente passar um sermão nos filhos. Envolve uma troca regular de informações. Periodicamente, tanto o pai como a mãe devem reafirmar seu apoio às leis de Deus sobre incesto e os motivos amorosos que as justificam.

Poderá também usar histórias, tais como as de Tamar e Amnom, filhos de Davi, para mostrar às crianças que em assuntos sexuais existem limites que ninguém — nem mesmo parentes íntimos — jamais deve ultrapassar. — Gênesis 9:20-29; 2 Samuel 13:10-16.

Pode-se mostrar respeito por esses princípios até mesmo pela maneira de morar junto. Num certo país oriental, pesquisas mostram que muitos casos de incesto ocorrem em famílias em que as crianças dormem junto com os pais, mesmo quando não há necessidade econômica para isso. Similarmente, em geral não é sensato que irmãos do sexo oposto compartilhem a mesma cama ou o mesmo quarto, ao ficarem mais velhos, se isso for evitável. Mesmo se morar num lugar apertado for uma realidade da vida, os pais devem usar de bom senso ao decidir onde cada membro da família vai dormir.

A lei bíblica proíbe a bebedeira, sugerindo que esta pode levar à perversão. (Provérbios 23:29-33) Segundo certo estudo, de 60 a 70 por cento das vítimas de incesto informaram que o perpetrante do abuso (genitor) havia bebido quando o abuso começou.

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