sábado, 28 de agosto de 2010

Violência nos esportes e nas diversões

Os esportes e as diversões têm sido procurados como meio de distração ou de descontração, para reanimar a pessoa para as atividades mais sérias na vida. Atualmente, as diversões são uma indústria multibilionária. Para conseguir a maior parcela possível deste mercado lucrativo, os fornecedores não hesitam em recorrer a quaisquer meios à sua disposição. E um destes meios é a violência.
Por exemplo, a revista comercial Forbes noticiou que um fabricante de jogos eletrônicos possui um popular jogo de guerra em que um guerreiro arranca a cabeça e a espinha do seu oponente enquanto os espectadores repetem: “Acabe com ele! Acabe com ele!” No entanto, uma versão deste mesmo jogo, feita para uma firma competidora, não contém esta cena sanguinária. O resultado? A venda da versão mais violenta ultrapassa a de seu competidor na proporção de 3 para 2. E isto significa muito dinheiro. Quando as versões domésticas destes jogos começaram a surgir no mercado, as firmas ganharam no campo internacional US$ 65 milhões nas primeiras duas semanas. Quando se trata de obter lucro, a violência é apenas mais uma isca para pegar consumidores.
A violência nos esportes é um assunto bem diferente. Os jogadores muitas vezes se orgulham dos danos que conseguem causar. Por exemplo, em certo jogo de hóquei, em 1990, foram aplicadas 86 penalidades — um recorde. O jogo foi interrompido por três horas e meia devido a lesões corporais. Um jogador teve um osso facial fraturado, uma córnea arranhada e um corte. Por que tanta violência? Um jogador explicou: “Quando se ganha um jogo realmente emocionante, com muita luta, vai-se para casa sentindo-se um pouco mais achegado aos companheiros do time. Eu achava que as lutas tornavam o jogo realmente espiritual.” Em tantos dos esportes atuais, parece que a violência se tornou não apenas um meio para atingir um objetivo, mas o próprio objetivo.

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