terça-feira, 17 de agosto de 2010

O Que Dizer da Reforma?

É claro que nenhuma destas condições leva a reformar a pessoa. Mas, o que dizer dos programas de reabilitação, tais como o de adquirir novas perícias de trabalho? Podem contrabalançar essas outras influências negativas?

O consenso até entre as autoridades carcerárias é Não. Admitem candidamente que se aprendem poucas perícias úteis, que o trabalho é monótono e enfadonho e que não há realmente nenhum programa sensato para se melhorar a condição mental do prisioneiro, que é a chave para a reforma.

O Post de Nova Iorque, de 18 de setembro de 1971, citou o Ministro Presidente Burger, do Supremo Tribunal dos EUA, como afirmando: “Poucas prisões hodiernas dispõem até mesmo de um programa de treinamento mínimo de educação ou vocacional para condicionar o presidiário à sua volta à sociedade como um ser humano útil e que sustenta a si mesmo.”

O Guardian Weekly da Inglaterra publicou recentemente uma carta de um presidiário que fora liberto recentemente de um termo de prisão ali. Disse: “Era insalutarmente apinhada e as dependências sanitárias eram tão escassas que ‘imunda’, no pior sentido possível, é a única palavra para descrevê-la. . . . Uma sentença de prisão talvez seja uma humilhação, uma degradação, e uma nódoa para o orgulho e caráter da pessoa . . . O que não é de nenhuma maneira, forma ou sentido é um período reformativo para o criminoso, ou um preventivo contra outros crimes.”

Tal avaliação se baseia em evidência de todos os lados. As prisões modernas não impedem o crime, visto que ‘explode’ em quase todo país da terra. E as prisões não fazem aquilo que os reformadores esperavam, não reabilitam os criminosos para vidas mais úteis após retornarem ao convívio da sociedade. Conforme disse U.S. News & World Report, de 27 de setembro de 1971: “O fracasso das prisões em reformar criminosos é evidenciado pelas estatísticas que mostram que cerca de 80 por cento de todos os crimes capitais [crimes graves] são cometidos por ‘reincidentes’.”

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