terça-feira, 17 de agosto de 2010

Condições Carcerárias

Não pode haver dúvida de que as condições carcerárias em geral melhoraram muito em comparação com os horrores de um século ou dois atrás. Todavia, são as condições tais que têm bom efeito sobre as pessoas, aprimorando seu conceito mental?

O Senador Edward Brooke, de Massachusetts, EUA, declarou que ‘as condições carcerárias são quase que universalmente deploráveis e têm um efeito desumanizante’. O Deputado William Anderson, de Tennessee, EUA, declarou: “O sistema de correções dos EUA é uma completa desgraça nacional.”

As autoridades federais que percorreram uma penitenciária estadual de Virgínia do Oeste a chamaram de “desastre completo” e de “pesadelo custodial”. A violência era grandemente incontrolável. Drogas e o álcool prevaleciam. Um promotor público disse sobre a prisão: “É absolutamente insensato enviar um homem para aquela prisão, porque irá sair pior do que foi.”

O Chronicle de São Francisco noticiou o caso de uma das testemunhas de Jeová que estava presa por causa de sua objeção de consciência à guerra. Certo dia, este homem que amava a paz observou um distúrbio em outra cela. Mais tarde, vieram os guardas e surraram os presos, inclusive a Testemunha! O jornal dizia: “Apertaram-lhe o pescoço e feriram-no na garganta e daí o levaram para o fim do corredor, onde ‘os espancamentos brutais e desumanos dados a outros presos eram tais que ele não conseguiu ficar olhando’ e virou a cabeça.” Acusou um guarda de também espancá-lo no olho e na têmpora com um cassetete. Foi então lançado na solitária e mantido ali sem cuidados médicos. Todavia, não estava nem sequer envolvido no distúrbio original.

Também, por causa da não disponibilidade de membros do sexo oposto, o homossexualismo grassa nas prisões para homens, assim como o lesbianismo nas prisões para mulheres. São comuns as violações homossexuais em massa. No livro I Chose Prison (Escolhi a Prisão), antiga autoridade carcerária federal afirma sobre este assunto: “Ninguém conseguiu apresentar uma solução para o problema.”

No Canadá, o Star de Windsor noticia que, depois de uma investigação do problema, vinte e três juízes ficaram “atônitos” com o que descobriram. O jornal declarava: “Antigos presidiários têm relatado às comissões oficiais que é quase impossível um jovem escapar do ataque sexual por qualquer período de tempo em quase todas as prisões através do país. ‘Acontece a toda hora’, afirma John Tennant, que passou 13 anos atrás das grades. ‘Tenho visto rapazes serem atacados por três ou quatro presidiários uma noite após outra.’”

Para as mulheres, a vida carcerária também pode ser desmoralizante. A limitação dos movimentos, os pequenos pormenores da vida na prisão, a regulação estrita do horário, os contatos infreqüentes com os entes queridos, a ameaça de imoralidade sexual, tudo é deprimente ao extremo.

Krishna Nehru Hutheesing, irmã do anterior primeiro-ministro da Índia, falou de sua permanência numa prisão indiana, acusada de violações políticas há alguns anos atrás: “Verifiquei a falta do calor humano, a forma insolente de se dirigirem a nós, e a atmosfera opressiva do lugar, às vezes quase que insuportável.” Falou de uma vida “cheia de ameaças, violência, baixezas e corrupção, e havia sempre as maldições bradadas de um lado e o servilismo do outro. Uma pessoa dotada de qualquer sensibilidade se acharia num estado de contínua tensão, com os nervos à flor da pele”.

A respeito das crianças enviadas a centros de detenção pelo juizado de menores, o Times de Nova Iorque, de 27 de julho de 1971, noticiou: “No centro de detenção, é encarcerado junto com crianças que cometeram homicídios, roubos, assaltos e outros crimes. Prevalece o homossexualismo. Na tentativa de solucionar um problema, o tribunal o coloca numa situação que só pode levar a mais problemas.”

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