terça-feira, 17 de agosto de 2010

Atingem as prisões os seus alvos?

NÃO, o conceito de prisão como castigo para impedir as pessoas de cometer crimes não funcionou realmente. Com efeito, o crime cresceu.

Nem foram beneficiados aqueles que cumpriram sentenças. Usualmente, a prisão teve efeito negativo. Isto era irônico, pois a Sociedade prendeu o ofensor por ele ser ruim à sociedade, mas, devido ao lastimável ambiente carcerário, o ofensor usualmente se tornou pior. Daí, foi libertado, voltando ao convívio da sociedade, não raro para acabar sendo preso de novo por um termo mais longo!

Nos tempos mais recentes, a idéia básica sobre prisões sofreu considerável mudança. A nova idéia promovida pelos reformadores sinceros era de fazer a reabilitação, a reforma dos presos, um dos alvos principais da vida carcerária. O confinamento era considerado um castigo suficiente em si mesmo. Nenhum mau-trato físico deveria ser infligido ao preso, como com freqüência era o caso antes.

James Bennett, antigo diretor das prisões federais dos EUA durante vinte e sete anos, disse a respeito de se abandonar o castigo físico, dentro deste novo conceito: “As autoridades do sistema federal se proíbe estritamente de usar qualquer coisa parecida à ação direta ou qualquer coisa que possa ser entendida como castigo físico, contudo. Não usam, em parte, porque isto é indesejável e também porque é menos eficaz do que a remoção de privilégios, a mudança de serviço, ou o cancelamento de visitas prezadas.”

Os presos não-cooperativos também poderão perder ‘créditos de boa conduta’ que os tornariam elegíveis mais cedo ao livramento condicional, resultando numa permanência maior na prisão. O temor desta perda, segundo se pensava, seria um estímulo ao bom comportamento.

Mas, além de se abandonar a brutalidade e de se melhorarem as condições de vida, em que se basearia a reabilitação? Supostamente em ensinar ao preso a desviar-se de seu proceder intratável através da educação correta. Isso significaria treiná-lo em novas perícias de trabalho, de modo que, ao ser liberto, seria um membro mais útil à sociedade.

Aconteceu isto realmente? Atingem as prisões modernas tais alvos?

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